Jaguarão fronteira com Uruguay, reconhecida nacionalmente pelos casarões e sítios arquitetônicos, que constituem um acervo sem similar
Jaguarão situa-se no extremo meridional do Brasil, na fronteira com a República Oriental do Uruguay. A cidade é reconhecida nacionalmente por seus sítios arquitetônicos, que constituem um acervo considerado sem similar em número e estado de conservação no Rio Grande do Sul. Percebe-se o destaque, neste cenário, para os refinados casarões elaborados nos últimos decênios do século. A denominação de Jaguarão se deu em função do rio homônimo, que cruza a zona fronteiriça, onde foi erguido o município. O rio Jaguarão nasce próximo à cidade gaúcha de Bagé e deságua em território uruguaio, na Lagoa Mirim. Diferentes explicações são atribuídas à origem do termo, que está registrado em documentos de natureza diversa, desde os anos primeiros da ocupação luso-espanhola nestas paragens. Uma possível gênese indica o aumentativo português de uma palavra derivada da língua tupi, que significa onça, em alusão ao animal felídeo que era encontrado, com exceção da região andina, em todo o continente americano, desde o sudeste dos Estados Unidos da América.