Laranjeiras guarda em sua história a tradição de muitas culturas, um dos mais ricos folclores do Brasil
Na região do litoral sergipano, a cidade está em uma região repleta de morros e colinas. Laranjeiras não possui prédios devido ao seu tombamento histórico. As suas ruas foram construídas com pedra-sabão e algumas são muito estreitas. Os visitantes podem conhecer casarios, igrejas seculares, manifestações folclóricas de diversos, um rico artesanato e tantas outras belezas. Vale a pena conferir. Laranjeiras guardam em sua história e tradição muito das culturas indígena, portuguesa e negra e um dos mais ricos folclores do Brasil. São inúmeras as manifestações culturais que nos remetem ao passado e garantem, no presente, uma permanente interação entre as mais diversas comunidades responsáveis pela continuidade do folclore. Por ser uma cidade tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, é possível observar claramente à beleza de suas ruas, de suas igrejas e de suas casas construídas em modelo português. A Universidade Federal de Sergipe incluiu o curso de bacharelado em arqueologia, por se tratar de um sítio arqueológico a céu aberto. Na cidade há muitos pontos turísticos religiosos como: a Casa do Engenho Retiro, Capela de Santo Antônio, Igreja de Santo Antônio e Nossa Senhora das Neves; e a Capela do Engenho Jesus. Outros locais param se conhecer são: a Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito construída por negros na metade do século XIX; a Gruta da Pedra Furada; a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, construída no século XIX (a igreja abriga nos fundos o cemitério da Irmandade do Bonfim); o Mercado Municipal que é uma construção do século XIX, com características góticas; a Igreja Bom Jesus dos Navegantes, construída no início do século; a Igreja Nossa Senhora da Conceição dos Pardos construída pelos homens pardos; a Capela Sant Aninha que foi construída no antigo depósito de pólvora do Sítio Sant Aninha ( esta capela era uma das mais ricas do nordeste); o antigo Teatro Santo Antônio que funcionou como teatro por muito tempo, e hoje abriga a biblioteca e laboratórios do campus da Universidade Federal de Sergipe; e o Museu de Arte Sacra.