No extremo-sul do Brasil, o Chuí é exaltado e conhecido por todo o povo brasileiro por ser o ponto mais meridional do país. É um município recém-formado através de um processo emancipacionista e iniciou sua primeira gestão administrativa em 1997, sendo antes, vila do município de Santa Vitória do Palmar. É uma das principais portas de ingresso aos grandes centros urbanos do Mercosul. Tudo se inicia com os primeiros visitantes que pisaram desarvorados nas barrancas do Arroio Chuí ante ao naufrágio da nau-capitânia de Martim Afonso de Souza. A povoação do Chuí se iniciou com alguns ranchos e casas isoladas, nas voltas da antiga guarda, às margens do Arroio Chuí. A região onde hoje se encontra o município do Chuí brasileiro ficava na contramão, mas aos poucos, com o crescimento de cidades uruguaias como Castilhos e Rocha e a abertura da Ruta 9, o tráfego passou a ser feito pela zona do Chuí. Por essa razão, aí se construiu um quartel para acantonar um grupo de soldados e um posto alfandegário adido à mesa de rendas federais de Santa Vitória do Palmar. Chuí uruguaio estabeleceu certa superioridade em todos os aspectos, principalmente no comércio, em relação ao lado brasileiro, ante ao fato de que a região se encontrava isolada do resto do Brasil, sendo mais fácil se chegar a Montevidéu através da Ruta 9. O destino, felizmente, estreitar cada vez mais os laços de amizade entre brasileiros e uruguaios, fato claramente observado na Avenida Internacional do Chuí/Chuy, avenida esta que divide os dois países. É importante citar que além da referida avenida, a fronteira é demarcada por quatro marcos, além do arroio Chuí, arroio São Miguel e lagoa Mirim. No Chuí, é muito forte o sentimento de nacionalidade, mas a amizade entre os dois povos é tão grande, que se formou uma crença popular que diz que: “Nesta localidade, fronteira e linha divisória, servem sempre para unir as pessoas e nunca separá-las”.
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