A Estância Turística de Itapura é uma cidade pacata, tranquila, saudável, amigável, reerguida após o represamento de águas que abastecem as barragens de Jupiá e de Ilha Solteira. Mas nem tudo desapareceu. A população se orgulha de ter ainda em pé o Palácio de Dom Pedro, uma edificação histórica, cuja construção remonta a 1869 e era a residência do Comandante do Destacamento Naval. O município foi uma colônia militar construída nas proximidades do Salto de Itapura pelo governo imperial, na margem esquerda do Rio Tietê, próximo à foz do mesmo no Rio Paraná. Após a Guerra do Paraguai, a Colônia Militar de Itapura deixou de ter tanta importância estratégica, além do que o acesso à mesma era de grande dificuldade, possível apenas pelo Tietê. Assim, acabou abandonado. Em 1905 já havia apenas ruínas, conforme constatou uma comissão geográfica estadual que buscava as colônias de Itapura e de Avanhandava. Em 1910 ali chegaram os trilhos da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, formando um povoado redor de sua estação. O trecho entre Araçatuba e Lussanvirade cerca de 80 km entre Lussanvira e Jupiá, logo teve seus trilhos removidos. Com a inauguração da Usina Hidrelétrica Engenheiro Souza Dias (Jupiá) e o enchimento do reservatório, a cidade de Itapura foi inundada, restando apenas algumas construções em terreno mais alto, incluindo as ruínas da antiga colônia militar. Uma nova cidade foi edificada.
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