(51) 3210-4100
Praça Mal. Deodoro, s/nº - Palacio Piratini - Centro Histórico - CEP: 90010-905
Porto Alegre / RS
E-mail: piratinipalacio@gmail.com
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Descrição
O Galpão é uma construção rústica existente nas estâncias do Rio Grande do Sul, destinada à guarda de material e abrigo dos peões e animais. Nele os gaúchos se reúnem ao redor do fogo de chão, onde tomam chimarrão, preparam comida, contam causos e realizam tertúlias.
Em 1971, o ex-governador Euclides Triches construiu um galpão, réplica dos tradicionais abrigos das nossas estâncias, em um dos patamares do jardim do Palácio. O novo espaço serviria para receber os convidados do Governo na simplicidade dos nossos usos e costumes, de maneira informal e sem etiqueta.
O galpão foi construído com madeira de costaneira e coberto com capim santa-fé, no melhor estilo campeiro. O poeta e estudioso Glaucus Saraiva percorreu as fazendas, reunindo informações sobre a arquitetura dos galpões e garimpando objetos do cotidiano da vida na estância, servindo de ornamentação do espaço: cuias de todo o tamanho e bombas de ouro e prata, armas de fogo primitivas, boleadeiras antigas de pedra, relhos, rebenques, rabos de tatu, adagas, facões e facas, tiradores, esporas chilenas e choronas.
Em 1996, o Galpão sofreu uma reforma, sendo a cobertura de santa-fé substituída por telhas de barro, tipo colonial, enquanto as madeiras foram tratadas, melhorando sua aparência.
O galpão crioulo do Palácio Piratini leva o nome de Glaucus Saraiva, que o considerava "um templo simbólico da tradição" e um "foco irradiador da cultura sul-rio-grandense". O Galpão contrasta a sua rusticidade campeira com a imponência neoclássica da forma arquitetônica do Palácio Piratini.