COLEÇÃO ANTIRRACISTA / SÉRIE SOBRE A HISTÓRIA DO BRASIL NA PERSPECTIVA AFRO-BRASILEIRA TEM LANÇAMENTO EM 29/11, NO ESPAÇO ITAÚ CINEMA - AUGUSTA (SP)
A questão racial brasileira na perspectiva do pensamento antirracista e decolonial é foco da série “Coleção Antirracista”, que tem lançamento em 29 de novembro, terça-feira, a partir das 18h30, no Espaço Itaú de Cinema - Augusta, Sala 2, com entrada franca.
Com curadoria e direção de Val Gomes e realizada pela produtora Olhar Imaginário, com apoio do Instituto Unibanco e da Spcine, a série é composta por oito episódios curtos (entre 11 e 14 minutos de duração) e tem como público-alvo pessoas, instituições e empresas que tenham interesse em combater o racismo e investir em ações inclusivas e antirracistas. O lançamento abre a semana de comemorações dos 40 anos do Instituto Unibanco, que tem a educação pública como foco prioritário.
A série conta com consultoria do historiador Bruno Garcia e equipe de criação e produção extensivamente negra. Formatados para dialogar com público adolescente, jovem e adulto, os episódios são curtos, dinâmicos e fazem uma reflexão crítica sobre o impacto do colonialismo até os dias de hoje. Animações gráficas trazem leveza à linguagem da obra, ao lado de imagens de arquivo, narração feminina, depoimentos de importantes intelectuais negros e música afrobrasileira contemporânea. Além de fotografias e iconografias, são utilizados também filmes brasileiros de diretores renomados e da produção recente de diretores negros.
Os episódios dos documentários apresentam figuras negras históricas ainda pouco conhecidas, que atuaram nas mais diversas áreas do conhecimento. Outra camada dos vídeos é a trilha sonora, que teve sua pesquisa baseada no encontro de sonoridades negras tradicionais com desdobramentos em ritmos modernos que trazem uma textualidade original aos episódios.
Para o superintendente-executivo do Instituto Unibanco, Ricardo Henriques, a “Coleção Antirracista” chega em um momento muito oportuno. “Estamos em um momento crucial de discussões sobre os ótimos resultados dos 10 anos da Lei de Cotas e em que o país, graças à luta da população negra, começa a retomar seus processos de reconhecimento do racismo estrutural e de ampliação das políticas voltadas à equidade racial. Neste sentido, a coleção traz discussões fundamentais, como a desmitificação da ideia da democracia racial, a resistência negra durante a escravização e a privação do povo negro à educação e ao trabalho justo, entre outros temas que podem ajudar na sensibilização das pessoas e no combate ao racismo”.
Junto com “Coleção Antirracista” será lançado o álbum da trilha musical por QRCode, e um banco de samples curtos com faixas breves. A proposta é que a trilha reverbere na realização de jovens produtores musicais e beatmakers, uma vez que o banco de samples estará livremente disponível para que eles criem suas próprias músicas a partir deste material.
A série conta com depoimentos da psicóloga Cida Bento, uma das 50 personalidades mais influentes do mundo de acordo com a revista Forbes; da filósofa Sueli Carneiro, a principal intelectual da epistemologia afrobrasileira; da arquiteta e urbanista Joice Berth, autora do livro “O que é empoderamento?”; de Cidinha da Silva, escritora com 17 livros publicados; do historiador e multi-artista Salloma Salomão, influenciador da geração negra contemporânea; do encenador e filósofo José Fernando de Azevedo, diretor da EAD–USP; da psicóloga e pesquisadora racial da UFSC, Lia Vainer Schucman; da publicitária e ativista Neon Cunha, a primeira pessoa trans a denunciar as violências de gênero na OEA (Organização dos Estados Americanos); da artista visual Rosana Paulino, a primeira mulher negra ter uma exposição exclusiva na Pinacoteca (SP); e do tenente-coronel aposentado da Polícia Militar de São Paulo Adilson Paes de Souza, doutor em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pelo Instituto de Psicologia da USP.
Após seu lançamento, a partir do dia 5 de dezembro, a coleção também ficará disponível gratuitamente nas plataformas: SpCinePlay, a primeira plataforma de streaming pública do Brasil, na Cultnetv - Cultura Negra, o primeiro canal da televisão brasileira 100% dedicado à cultura negra e no Observatório de Educação – Ensino Médio e Gestão, do Instituto Unibanco.
OS EPISÓDIOS
#1 - O Mito Da Democracia Racial - 10 52
Durante o século 20, a “democracia racial” criou a ideia da harmonia entre as raças no país, mas na realidade ela nunca existiu. Vamos conhecer a construção do pensamento da elite do século passado que investiu na imigração e no branqueamento da população, omitindo a contribuição do homem e da mulher negra na formação do Brasil.
Entrevistados: Cida Bento, Lia Schucman, Salloma Salomão e Sueli Carneiro
#2 - Da Escravidão À Abolição - 13 38
Do primeiro navio negreiro à assinatura da Lei Áurea, o Brasil viveu 350 anos de escravidão, uma história de caminhos tortos e mal contados. Vamos mergulhar nos bastidores da história, resgatar a resistência do povo afro-brasileiro e conhecer o legado colonial ainda presente nos dias de hoje.
Entrevistados: Salloma Salomão e Sueli Carneiro
#3 - Cota Não É Esmola - 12 17
Em 1854, quando os negros foram proibidos de estudar, o Império determinou mais um caminho de exclusão para as crianças e adolescentes afro-brasileiros, fenômeno que só seria parcialmente corrigido 180 anos depois com a lei da política de cotas que ainda provoca a ira de alguns, mesmo sendo a única oportunidade de educação para muitos. Vamos mostrar quais os percursos políticos enfrentados pela população negra até a conquista das cotas raciais.
Entrevistados: Cida Bento, Salloma Salomão e Sueli Carneiro
#4 - Raça, Trabalho e Direitos – 13 00
No século XIX, na fundação da República, a maioria dos negros libertos exerciam trabalhos subalternos. No século XXI, a maioria das vagas nas boas escolas e faculdades privadas são preenchidas por estudantes brancos, como também os postos de comando são reservados aos brancos. Por que após 133 anos a situação do negro pouco mudou?
Entrevistados: Cida Bento e Daniel Teixeira
#5 - Urbanização Como Apartheid - 12 46
Em 1897, os soldados que lutaram na Guerra dos Canudos se instalaram em um morro no Centro do Rio de Janeiro enquanto esperavam casas prometidas pelo governo brasileiro, que nunca vieram. As instalações passageiras se tornaram a primeira favela do Brasil, dando início ao apartheid social que permanece até hoje. Como romper o muro invisível que separa brancos e negros no espaço urbano?
Entrevistados: Joice Berth, José Fernando Peixoto e Salloma Salomão
#6 - Mulheres Negras - 13 59
De um lado, as mulheres negras foram a mão de obra na construção da riqueza do Brasil. De outro, mulheres como Zacimba Gaba, a princesa guerreira de Angola, e Marielle Franco protagonizam a história do Brasil através do forte ativismo político e cultural. Mas será que o reconhecimento de suas trajetórias corresponde à dimensão do protagonismo por elas exercido? Quem são as mulheres que pautaram a luta antirracista no país?
Entrevistadas: Cidinha da Silva, Neon Cunha, Rosana Paulino e Sueli Carneiro
#7 - Racismo Estrutural - 13 45
A maioria das pessoas não sabe ou nunca se deu conta do racismo encravado nas instituições e na vida familiar do brasileiro que mantém o privilégio das pessoas brancas. Como mudar isso? O episódio apresenta o funcionamento destes mecanismos permanentes de exclusão e de geração de privilégios.
Entrevistados: Adilson Paes, Cidinha da Silva, Lia Schucman, Salloma Salomão e Sueli Carneiro
#8 - Branquitude vs Antirracismo - 12 29
A branquitude é uma identidade racial particular, construída na Europa e equivocadamente vista como universal. Qual a herança branca da escravização e do racismo? Como provocar a pessoa branca a utilizar o seu poder para democratizar as relações no ambiente da escola ou do trabalho e na construção da cidadania em nossa sociedade? Quais ações concretas que podemos ter em nosso cotidiano para transformar isso?
Entrevistadas: Cida Bento, Lia Schucman, Neon Cunha e Sueli Carneiro
SOBRE A OLHAR IMAGINÁRIO
Gerida pelo cineasta Toni Venturi e pelo produtor e montador Tiago Berti, a Olhar Imaginário é uma boutique de produção audiovisual antenada com a diversidade racial e de gênero. Atua na produção de cinema e séries para a televisão e streaming. Já lançou em salas de cinema nove longas-metragens que receberam 69 prêmios em festivais de cinema no Brasil e exterior, entre eles “Estamos Juntos” (2011, com Leandra Leal e Cauã Reymond), “Cabra-Cega” (2005, com Leonardo Medeiros e Debora Duboc) e “A Comédia Divina” (2017, com Murilo Rosa e Monica Iozzi).
Desde 2018, a Olhar Imaginário desenvolve o Núcleo Antirracista de projetos audiovisuais sob a gestão da documentarista Val Gomes. Em 2020 lançou pelo SescTV a série “Cena Inquieta”, com 26 documentários sobre o teatro de grupo produzido no Brasil, e estreou na Globoplay o longa-metragem documental “Dentro da Minha Pele”, vencedor do prêmio do público no 38º Festival de Cinema Latino-americano de Bordeaux (França).
SOBRE O INSTITUTO UNIBANCO
O Instituto Unibanco é uma instituição sem fins lucrativos que atua pela melhoria da qualidade da educação pública no Ensino Médio, por meio da gestão. Seu objetivo é contribuir para a permanência dos estudantes na escola, a melhoria da aprendizagem e a redução das desigualdades educacionais. Sua atuação é baseada em evidências valorizando a diversidade e acelerando transformações por meio da gestão. Fundado em 1982, integra o grupo de instituições responsáveis pelo investimento social privado do grupo Itaú-Unibanco.
A questão racial brasileira na perspectiva do pensamento antirracista e decolonial é foco da série “Coleção Antirracista”, que tem lançamento em 29 de novembro, terça-feira, a partir das 18h30, no Espaço Itaú de Cinema - Augusta, Sala 2, com entrada franca.
Com curadoria e direção de Val Gomes e realizada pela produtora Olhar Imaginário, com apoio do Instituto Unibanco e da Spcine, a série é composta por oito episódios curtos (entre 11 e 14 minutos de duração) e tem como público-alvo pessoas, instituições e empresas que tenham interesse em combater o racismo e investir em ações inclusivas e antirracistas. O lançamento abre a semana de comemorações dos 40 anos do Instituto Unibanco, que tem a educação pública como foco prioritário
A série conta com consultoria do historiador Bruno Garcia e equipe de criação e produção extensivamente negra. Formatados para dialogar com público adolescente, jovem e adulto, os episódios são curtos, dinâmicos e fazem uma reflexão crítica sobre o impacto do colonialismo até os dias de hoje. Animações gráficas trazem leveza à linguagem da obra, ao lado de imagens de arquivo, narração feminina, depoimentos de importantes intelectuais negros e música afrobrasileira contemporânea. Além de fotografias e iconografias, são utilizados também filmes brasileiros de diretores renomados e da produção recente de diretores negros.
Os episódios dos documentários apresentam figuras negras históricas ainda pouco conhecidas, que atuaram nas mais diversas áreas do conhecimento. Outra camada dos vídeos é a trilha sonora, que teve sua pesquisa baseada no encontro de sonoridades negras tradicionais com desdobramentos em ritmos modernos que trazem uma textualidade original aos episódios.
Para o superintendente-executivo do Instituto Unibanco, Ricardo Henriques, a “Coleção Antirracista” chega em um momento muito oportuno. “Estamos em um momento crucial de discussões sobre os ótimos resultados dos 10 anos da Lei de Cotas e em que o país, graças à luta da população negra, começa a retomar seus processos de reconhecimento do racismo estrutural e de ampliação das políticas voltadas à equidade racial. Neste sentido, a coleção traz discussões fundamentais, como a desmitificação da ideia da democracia racial, a resistência negra durante a escravização e a privação do povo negro à educação e ao trabalho justo, entre outros temas que podem ajudar na sensibilização das pessoas e no combate ao racismo”.
Junto com “Coleção Antirracista” será lançado o álbum da trilha musical por QRCode, e um banco de samples curtos com faixas breves. A proposta é que a trilha reverbere na realização de jovens produtores musicais e beatmakers, uma vez que o banco de samples estará livremente disponível para que eles criem suas próprias músicas a partir deste material.
A série conta com depoimentos da psicóloga Cida Bento, uma das 50 personalidades mais influentes do mundo de acordo com a revista Forbes; da filósofa Sueli Carneiro, a principal intelectual da epistemologia afrobrasileira; da arquiteta e urbanista Joice Berth, autora do livro “O que é empoderamento?”; de Cidinha da Silva, escritora com 17 livros publicados; do historiador e multi-artista Salloma Salomão, influenciador da geração negra contemporânea; do encenador e filósofo José Fernando de Azevedo, diretor da EAD–USP; da psicóloga e pesquisadora racial da UFSC, Lia Vainer Schucman; da publicitária e ativista Neon Cunha, a primeira pessoa trans a denunciar as violências de gênero na OEA (Organização dos Estados Americanos); da artista visual Rosana Paulino, a primeira mulher negra ter uma exposição exclusiva na Pinacoteca (SP); e do tenente-coronel aposentado da Polícia Militar de São Paulo Adilson Paes de Souza, doutor em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pelo Instituto de Psicologia da USP.
Após seu lançamento, a partir do dia 5 de dezembro, a coleção também ficará disponível gratuitamente nas plataformas: SpCinePlay, a primeira plataforma de streaming pública do Brasil, na Cultnetv - Cultura Negra, o primeiro canal da televisão brasileira 100% dedicado à cultura negra e no Observatório de Educação – Ensino Médio e Gestão, do Instituto Unibanco.
OS EPISÓDIOS
#1 - O Mito Da Democracia Racial - 10 52
Durante o século 20, a “democracia racial” criou a ideia da harmonia entre as raças no país, mas na realidade ela nunca existiu. Vamos conhecer a construção do pensamento da elite do século passado que investiu na imigração e no branqueamento da população, omitindo a contribuição do homem e da mulher negra na formação do Brasil.
Entrevistados: Cida Bento, Lia Schucman, Salloma Salomão e Sueli Carneiro
#2 - Da Escravidão À Abolição - 13 38
Do primeiro navio negreiro à assinatura da Lei Áurea, o Brasil viveu 350 anos de escravidão, uma história de caminhos tortos e mal contados. Vamos mergulhar nos bastidores da história, resgatar a resistência do povo afro-brasileiro e conhecer o legado colonial ainda presente nos dias de hoje.
Entrevistados: Salloma Salomão e Sueli Carneiro
#3 - Cota Não É Esmola - 12 17
Em 1854, quando os negros foram proibidos de estudar, o Império determinou mais um caminho de exclusão para as crianças e adolescentes afro-brasileiros, fenômeno que só seria parcialmente corrigido 180 anos depois com a lei da política de cotas que ainda provoca a ira de alguns, mesmo sendo a única oportunidade de educação para muitos. Vamos mostrar quais os percursos políticos enfrentados pela população negra até a conquista das cotas raciais.
Entrevistados: Cida Bento, Salloma Salomão e Sueli Carneiro
#4 - Raça, Trabalho e Direitos – 13 00
No século XIX, na fundação da República, a maioria dos negros libertos exerciam trabalhos subalternos. No século XXI, a maioria das vagas nas boas escolas e faculdades privadas são preenchidas por estudantes brancos, como também os postos de comando são reservados aos brancos. Por que após 133 anos a situação do negro pouco mudou?
Entrevistados: Cida Bento e Daniel Teixeira
#5 - Urbanização Como Apartheid - 12 46
Em 1897, os soldados que lutaram na Guerra dos Canudos se instalaram em um morro no Centro do Rio de Janeiro enquanto esperavam casas prometidas pelo governo brasileiro, que nunca vieram. As instalações passageiras se tornaram a primeira favela do Brasil, dando início ao apartheid social que permanece até hoje. Como romper o muro invisível que separa brancos e negros no espaço urbano?
Entrevistados: Joice Berth, José Fernando Peixoto e Salloma Salomão
#6 - Mulheres Negras - 13 59
De um lado, as mulheres negras foram a mão de obra na construção da riqueza do Brasil. De outro, mulheres como Zacimba Gaba, a princesa guerreira de Angola, e Marielle Franco protagonizam a história do Brasil através do forte ativismo político e cultural. Mas será que o reconhecimento de suas trajetórias corresponde à dimensão do protagonismo por elas exercido? Quem são as mulheres que pautaram a luta antirracista no país?
Entrevistadas: Cidinha da Silva, Neon Cunha, Rosana Paulino e Sueli Carneiro
#7 - Racismo Estrutural - 13 45
A maioria das pessoas não sabe ou nunca se deu conta do racismo encravado nas instituições e na vida familiar do brasileiro que mantém o privilégio das pessoas brancas. Como mudar isso? O episódio apresenta o funcionamento destes mecanismos permanentes de exclusão e de geração de privilégios.
Entrevistados: Adilson Paes, Cidinha da Silva, Lia Schucman, Salloma Salomão e Sueli Carneiro
#8 - Branquitude vs Antirracismo - 12 29
A branquitude é uma identidade racial particular, construída na Europa e equivocadamente vista como universal. Qual a herança branca da escravização e do racismo? Como provocar a pessoa branca a utilizar o seu poder para democratizar as relações no ambiente da escola ou do trabalho e na construção da cidadania em nossa sociedade? Quais ações concretas que podemos ter em nosso cotidiano para transformar isso?
Entrevistadas: Cida Bento, Lia Schucman, Neon Cunha e Sueli Carneiro
SOBRE A OLHAR IMAGINÁRIO
Gerida pelo cineasta Toni Venturi e pelo produtor e montador Tiago Berti, a Olhar Imaginário é uma boutique de produção audiovisual antenada com a diversidade racial e de gênero. Atua na produção de cinema e séries para a televisão e streaming. Já lançou em salas de cinema nove longas-metragens que receberam 69 prêmios em festivais de cinema no Brasil e exterior, entre eles “Estamos Juntos” (2011, com Leandra Leal e Cauã Reymond), “Cabra-Cega” (2005, com Leonardo Medeiros e Debora Duboc) e “A Comédia Divina” (2017, com Murilo Rosa e Monica Iozzi).
Desde 2018, a Olhar Imaginário desenvolve o Núcleo Antirracista de projetos audiovisuais sob a gestão da documentarista Val Gomes. Em 2020 lançou pelo SescTV a série “Cena Inquieta”, com 26 documentários sobre o teatro de grupo produzido no Brasil, e estreou na Globoplay o longa-metragem documental “Dentro da Minha Pele”, vencedor do prêmio do público no 38º Festival de Cinema Latino-americano de Bordeaux (França).
SOBRE O INSTITUTO UNIBANCO
O Instituto Unibanco é uma instituição sem fins lucrativos que atua pela melhoria da qualidade da educação pública no Ensino Médio, por meio da gestão. Seu objetivo é contribuir para a permanência dos estudantes na escola, a melhoria da aprendizagem e a redução das desigualdades educacionais. Sua atuação é baseada em evidências valorizando a diversidade e acelerando transformações por meio da gestão. Fundado em 1982, integra o grupo de instituições responsáveis pelo investimento social privado do grupo Itaú-Unibanco. https://www.institutounibanco.org.br.
Serviço:
Lançamento da série “Coleção Antirracista”
29 de novembro de 2022, terça-feira
18h30 - recepção
19h00 - exibição dos episódios “Mito da Democracia Racial”, “Cota Não é Esmola”, “Mulheres Negras” e “Branquitude vs Antirracismo”
20h00 - debate com Ednéia Gonçalves (Ação Educativa) e Rosane Borges (USP)
Coquetel após o debate
Local: Espaço Itaú de Cinema – Augusta - Rua Augusta 1475, Sala 2, Consolação – São Paulo
Entrada franca
Trilha musical e banco de samples
Acesse gratuitamente o álbum da trilha sonora e os samples para você baixar e criar seus próprios beats:
Atendimento à imprensa:
ATTi Comunicação e Ideias
Eliz Ferreira e Valéria Blanco (11) 3729.1455 / 3729.1456 / 9 9105.0441
Ficha Técnica da série “Coleção Antirracista”
Direção Val Gomes
Roteiro Natan Fox, Denise O Freire
Consultoria Histórica Bruno Garcia
Entrevistados Sueli Carneiro Cida Bento, Salloma Salomão, Cidinha da Silva,
Joice Berth, José Fernando de Azevedo, Neon Cunha, Rosana Paulino,
Lia Schucman, Adilson Paes de Souza
Narração Lucelia Sergio
Fotografia das Entrevistas Daniel Fagundes, Aline Juliet
Trilha Sonora e Edição de Som Marcos Felinto, Eddu Ferreira
Mixagem Eddu Ferreira
Montagem Douglas Mendes, Paula Macedo, Adriano Pessoa
Direção de Animação e Pós Bruno Zambelli
Artes e Animações Muviu Estúdio Criativo
Ilustração Animação Adicional Bruno Vasconcelos
Produção Executiva Tiago Berti
Supervisão Artística Toni Venturi
Gerência Financeira Audrey Markutis
Produção e Realização Olhar Imaginário
EQUIPE OLHAR IMAGINÁRIO
DIREÇÃO
VAL GOMES é formada em Ciências Sociais, atuou na tratativa de temas como violência doméstica, igualdade de gênero e direitos humanos. Roteirizou, dirigiu e montou em 2005 o documentário Tecendo Histórias e Bordando Novos Caminhos, projeto que promoveu o intercâmbio entre mulheres da periferia de São Paulo e de Paris em 2009 e 2011. Foi pesquisadora da série Cena Inquieta do SescTV (26 episódios), lançada em julho de 2020 e produzida pela Olhar Imaginário sobre teatro negro, de gênero e político. Dirigiu o curta-metragem de ficção A Voz de Adélia que foi selecionado por diversos festivais, entre eles, o 10° Festival Primavera do Cine de Vigo, Espanha. Estreia no cinema como codiretora do longa-metragem Dentro da Minha Pele lançado pela Globoplay em agosto de 2020. O documentário estreou no 25º Festival É Tudo Verdade – São Paulo 2020, ganhou o prêmio de Melhor Direção no 8º Festival de Cinema de Caruaru - Pernambuco 2021, e teve sua première internacional no 33º IDFA – International Documentary Film Festival Amsterdam, Holanda 2020.
ROTEIRO
NATAN FOX, natural de Salvador, é roteirista, diretor e fotógrafo. Na fotografia, atuou por mais de 10 anos como fotógrafo profissional na área da publicidade. Em 2018, se mudou para São Paulo, onde começou sua carreira no audiovisual com projetos de publicidade e videoclipes. Em 2020, seu curta-metragem Falafel foi um dos contemplados pelo edital “Respiro” do Itaú Cultural. É também estudante do curso de Formação de Roteiristas na escola Roteiraria e de Direção Cinematografica na AIC - Academia Internacional de Cinema. Atualmente, prepara-se para rodar seu primeiro longa-metragem de ficção.
DENISE O FREIRE é roteirista formada pela New York Film Academy. Graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo; especialista em Jornalismo Cultural pela PUC-SP, e mestre em Ciências da Comunicação, pela ECA-USP. Seus trabalhos narram histórias de maiorias minorizadas e tem forte temática feminista. É criadora da sitcom República das Mães, sobre o universo da maternidade solo, contemplada em 2019 com o edital ProAC Desenvolvimento de séries e atualmente no portfólio da Glaz. Trabalhou como roteirista, pesquisadora e assistente de direção nas duas temporadas da docussérie Protagonistas Invisíveis (2020-2022), exibida pelo Arte1. Integrou a equipe de roteiristas da série de comédia Tudo em Família, sobre uma família inter-racial, em produção pela Olhar Imaginário.
CONSULTORIA
BRUNO GARCIA é mestre em História Social (PUC-SP, 2018). Graduado em História pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP-Assis, 2010) com complementação curricular pela Université d Avignon et des Pays de Vaucluse (UAPV, França, 2012). Atual orientador de pesquisa do projeto "Cia dos Inventivos em Revista - 2ª parte : um ensaio sobre o artivismo brasileiro". Pesquisador coordenador do projeto Diásporas, orientador de pesquisa do projeto Nzinga (PROAC, 2020), pesquisador associado ao Grupo de Pesquisas e Estudos Transdisciplinares da Herança Africana (GP ETHA) e ao Centro de Estudos Culturais Africanos e da Diáspora da PUC-SP (CECAFRO). Filiado à Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN). Atua como professor de História para alunos do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio no colégio franco-brasileiro Grand Lycée Pasteur, em São Paulo (SP)
NARRAÇÃO
LUCELIA SERGIO é formada pela Escola de Arte Dramática /EAD/ECA/USP no ano de 2010 e em Licenciatura em Artes Cênicas na Faculdade Paulista de Artes no ano de 2011. É atriz, diretora, arte educadora e co-fundadora da Cia de teatro “Os Crespos”. Desenvolve com este grupo, desde 2005, aprofundada pesquisa teatral a partir das questões relacionadas à negritude, racismo e identidade. Participou de diversas montagens teatrais nas categorias infantil e adulto, desde que começou a trabalhar com teatro, em 1996, tendo circulado por diversos Estados do Brasil e também por Cidades da Alemanha e Espanha. Nos últimos anos participou como atriz das seguintes montagens: Navalha na Carne Negra, Direção José Fernando Peixoto Azevedo (2018) – indicada ao APCA de Melhor atriz; Luz Negra (2015/2016) – Pessoal do Faroeste, Direção Paulo Faria, Vinícius de Vida, Amor e Morte (2014) - Direção: Dagoberto Feliz, Noel Rosa – O Poeta da Vila e Seus Amores (2011/2012/2013) - Direção: Dagoberto Feliz. Texto – Plínio Marcos; Cidade Desmanche (2010/2011/2012) - Direção: José Fernando de Azevedo, com Teatro de Narradores, No Papel da Vítima (2009) – Direção Ariela Goldman.
TRILHA SONORA
MARCOS FELINTO possui graduação em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2008). Tem experiência na área de arte educação, sendo o Museu Afro Brasil o local no qual desenvolveu grande parte de suas experiências neste sentido. Já realizou oficinas relacionadas aos Estudos do Som e música com adultos, crianças em projetos com acessibilidade. É artista autodidata e trabalha já há muito tempo com a linguagem eletrônica e sonoridades experimentais. Atualmente desenvolve trabalhos em performance sonora para teatro, além de pesquisas em site-specific com o coletivo (invisibili)cidades.
EDDU FERREIRA é graduado em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda (Fundação Cásper Líbero, 2008), produz trilhas sonoras para diversas plataformas, vídeos, projeções multimídia, instalações sonoras, espetáculos de dança, além de produzir outros artistas. Multi-instrumentista, utiliza a voz como principal material em seu trabalho, construindo, com o uso de loops, samples, outros instrumentos e processamentos em tempo real, diferentes universos sonoros.
Edição Rose Cecilia
Serviço:
Lançamento da série “Coleção Antirracista”
29 de novembro de 2022, terça-feira
18h30 - recepção
19h00 - exibição dos episódios “Mito da Democracia Racial”, “Cota Não é Esmola”, “Mulheres Negras” e “Branquitude vs Antirracismo”
20h00 - debate com Ednéia Gonçalves (Ação Educativa) e Rosane Borges (USP)
Coquetel após o debate
Local: Espaço Itaú de Cinema – Augusta - Rua Augusta 1475, Sala 2, Consolação – São Paulo
Entrada franca
Disponibilização da “Coleção Antirracista” em plataformas de streaming
Data de disponibilização: 05/12
Plataformas disponíveis:
• Spcineplay – www.spcineplay.com.br
• Cultnetv - Cultura Negra (https://cultne.tv/)
• Observatório de Educação - https://observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br/
Trilha musical e banco de samples
Acesse gratuitamente o álbum da trilha sonora e os samples para você baixar e criar seus próprios beats:
Atendimento à imprensa:
ATTi Comunicação e Ideias
Eliz Ferreira e Valéria Blanco (11) 3729.1455 / 3729.1456 / 9 9105.0441
Ficha Técnica da série “Coleção Antirracista”
Direção Val Gomes
Roteiro Natan Fox, Denise O Freire
Consultoria Histórica Bruno Garcia
Entrevistados Sueli Carneiro Cida Bento, Salloma Salomão, Cidinha da Silva,
Joice Berth, José Fernando de Azevedo, Neon Cunha, Rosana Paulino,
Lia Schucman, Adilson Paes de Souza
Narração Lucelia Sergio
Fotografia das Entrevistas Daniel Fagundes, Aline Juliet
Trilha Sonora e Edição de Som Marcos Felinto, Eddu Ferreira
Mixagem Eddu Ferreira
Montagem Douglas Mendes, Paula Macedo, Adriano Pessoa
Direção de Animação e Pós Bruno Zambelli
Artes e Animações Muviu Estúdio Criativo
Ilustração Animação Adicional Bruno Vasconcelos
Produção Executiva Tiago Berti
Supervisão Artística Toni Venturi
Gerência Financeira Audrey Markutis
Produção e Realização Olhar Imaginário
EQUIPE OLHAR IMAGINÁRIO
DIREÇÃO
VAL GOMES é formada em Ciências Sociais, atuou na tratativa de temas como violência doméstica, igualdade de gênero e direitos humanos. Roteirizou, dirigiu e montou em 2005 o documentário Tecendo Histórias e Bordando Novos Caminhos, projeto que promoveu o intercâmbio entre mulheres da periferia de São Paulo e de Paris em 2009 e 2011. Foi pesquisadora da série Cena Inquieta do SescTV (26 episódios), lançada em julho de 2020 e produzida pela Olhar Imaginário sobre teatro negro, de gênero e político. Dirigiu o curta-metragem de ficção A Voz de Adélia que foi selecionado por diversos festivais, entre eles, o 10° Festival Primavera do Cine de Vigo, Espanha. Estreia no cinema como codiretora do longa-metragem Dentro da Minha Pele lançado pela Globoplay em agosto de 2020. O documentário estreou no 25º Festival É Tudo Verdade – São Paulo 2020, ganhou o prêmio de Melhor Direção no 8º Festival de Cinema de Caruaru - Pernambuco 2021, e teve sua première internacional no 33º IDFA – International Documentary Film Festival Amsterdam, Holanda 2020.
ROTEIRO
NATAN FOX, natural de Salvador, é roteirista, diretor e fotógrafo. Na fotografia, atuou por mais de 10 anos como fotógrafo profissional na área da publicidade. Em 2018, se mudou para São Paulo, onde começou sua carreira no audiovisual com projetos de publicidade e videoclipes. Em 2020, seu curta-metragem Falafel foi um dos contemplados pelo edital “Respiro” do Itaú Cultural. É também estudante do curso de Formação de Roteiristas na escola Roteiraria e de Direção Cinematografica na AIC - Academia Internacional de Cinema. Atualmente, prepara-se para rodar seu primeiro longa-metragem de ficção.
DENISE O FREIRE é roteirista formada pela New York Film Academy. Graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo; especialista em Jornalismo Cultural pela PUC-SP, e mestre em Ciências da Comunicação, pela ECA-USP. Seus trabalhos narram histórias de maiorias minorizadas e tem forte temática feminista. É criadora da sitcom República das Mães, sobre o universo da maternidade solo, contemplada em 2019 com o edital ProAC Desenvolvimento de séries e atualmente no portfólio da Glaz. Trabalhou como roteirista, pesquisadora e assistente de direção nas duas temporadas da docussérie Protagonistas Invisíveis (2020-2022), exibida pelo Arte1. Integrou a equipe de roteiristas da série de comédia Tudo em Família, sobre uma família inter-racial, em produção pela Olhar Imaginário.
CONSULTORIA
BRUNO GARCIA é mestre em História Social (PUC-SP, 2018). Graduado em História pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP-Assis, 2010) com complementação curricular pela Université d Avignon et des Pays de Vaucluse (UAPV, França, 2012). Atual orientador de pesquisa do projeto "Cia dos Inventivos em Revista - 2ª parte : um ensaio sobre o artivismo brasileiro". Pesquisador coordenador do projeto Diásporas, orientador de pesquisa do projeto Nzinga (PROAC, 2020), pesquisador associado ao Grupo de Pesquisas e Estudos Transdisciplinares da Herança Africana (GP ETHA) e ao Centro de Estudos Culturais Africanos e da Diáspora da PUC-SP (CECAFRO). Filiado à Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN). Atua como professor de História para alunos do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio no colégio franco-brasileiro Grand Lycée Pasteur, em São Paulo (SP)
NARRAÇÃO
LUCELIA SERGIO é formada pela Escola de Arte Dramática /EAD/ECA/USP no ano de 2010 e em Licenciatura em Artes Cênicas na Faculdade Paulista de Artes no ano de 2011. É atriz, diretora, arte educadora e co-fundadora da Cia de teatro “Os Crespos”. Desenvolve com este grupo, desde 2005, aprofundada pesquisa teatral a partir das questões relacionadas à negritude, racismo e identidade. Participou de diversas montagens teatrais nas categorias infantil e adulto, desde que começou a trabalhar com teatro, em 1996, tendo circulado por diversos Estados do Brasil e também por Cidades da Alemanha e Espanha. Nos últimos anos participou como atriz das seguintes montagens: Navalha na Carne Negra, Direção José Fernando Peixoto Azevedo (2018) – indicada ao APCA de Melhor atriz; Luz Negra (2015/2016) – Pessoal do Faroeste, Direção Paulo Faria, Vinícius de Vida, Amor e Morte (2014) - Direção: Dagoberto Feliz, Noel Rosa – O Poeta da Vila e Seus Amores (2011/2012/2013) - Direção: Dagoberto Feliz. Texto – Plínio Marcos; Cidade Desmanche (2010/2011/2012) - Direção: José Fernando de Azevedo, com Teatro de Narradores, No Papel da Vítima (2009) – Direção Ariela Goldman.
TRILHA SONORA
MARCOS FELINTO possui graduação em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2008). Tem experiência na área de arte educação, sendo o Museu Afro Brasil o local no qual desenvolveu grande parte de suas experiências neste sentido. Já realizou oficinas relacionadas aos Estudos do Som e música com adultos, crianças em projetos com acessibilidade. É artista autodidata e trabalha já há muito tempo com a linguagem eletrônica e sonoridades experimentais. Atualmente desenvolve trabalhos em performance sonora para teatro, além de pesquisas em site-specific com o coletivo (invisibili)cidades.
EDDU FERREIRA é graduado em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda (Fundação Cásper Líbero, 2008), produz trilhas sonoras para diversas plataformas, vídeos, projeções multimídia, instalações sonoras, espetáculos de dança, além de produzir outros artistas. Multi-instrumentista, utiliza a voz como principal material em seu trabalho, construindo, com o uso de loops, samples, outros instrumentos e processamentos em tempo real, diferentes universos sonoros.
Edição Rose Cecilia
Data de publicação desta Matéria 28-11-2022
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