Goiás fica entre os quatro estados com o turismo mais aquecido do Brasil, aponta IBGE

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Viajar nunca foi tão lucrativo. Isso porque Goiás está entre as unidades da Federação onde o turismo mais cresceu, de acordo com a última Pesquisa Mensal de Serviços, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados divulgados agora são referentes a um levantamento realizado em janeiro deste ano, e mostram que o volume de atividades turísticas em Goiás cresceu 5,2% em janeiro de 2023, ante o mês anterior, levando o turismo goiano ao quarto lugar de mais crescimento no Brasil.

A perspectiva para este ano no estado é que o setor movimente mais de R$ 1 bilhão, um incremento de 14% sobre os R$ 886,2 milhões gerados em 2019. A estimativa é da Goiás Turismo e se baseia no crescente número de turistas de eventos, negócios e compras no estado. Tanto a capital quanto as cidades do interior estão sintonizadas para atrair esses turistas com os aumentos recentes nos números de voos, gastronomia variada, grandes shows e festivais e crescimento da rede hoteleira.

O turismo de negócios é aquele em que as pessoas viajam para atender compromissos profissionais como visitas técnicas, reuniões, cursos, congressos, convenções, treinamentos, palestras etc. “Mas o mercado já entendeu que mesmo o turista que viaja a trabalho, não deixa de ser um turista. Esse estilo de viagem bleisure, uma combinação de business e leisure, que une o conceito de viajar a negócios com lazer, está transformando a indústria do turismo. É um viajante que busca experiência, comunidade e conforto, mesmo em um compromisso empresarial”, explica a vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Goiás (ABIH-GO), Vanessa Pires Morales.

Segundo dados da Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp), em fevereiro deste ano, o segmento movimentou R$ 908 milhões, um aumento de 76% em relação ao mesmo mês de 2022. O avanço foi de 22% na comparação com quatro anos atrás, mostrando uma crescente constante.

Sempre em alta

Ao contrário do turismo de lazer, o turismo de negócios não tem altas ou baixas temporadas porque ele está ativo em todos os meses do ano. Para se ter uma ideia do tamanho desse filão, em capitais não litorâneas, como é o caso de Goiânia, estima-se que dois terços dos viajantes se deslocam por motivos de negócios. “Essas pessoas frequentam restaurantes e casas noturnas, alugam carros, compram roupas e presentes e, quando têm tempo livre, também gostam de fazer passeios turísticos”, ressalta Vanessa.

Mas é na hospedagem onde fica a maior parte dos gastos desses turistas, segundo a PNAD Turismo, outro levantamento realizado pelo IBGE para mapear o comportamento dos viajantes. E nesse contexto, soluções que facilitam a estadia dos turistas ganham um lugar de destaque. Empresa goiana especializada em hospitalidade, a STAY, por exemplo, realiza locação de flats e apartamentos com alternativas de estadia que atendem a diferentes públicos, entre eles, as pessoas que viajam a trabalho.

A empresa une serviços de hotelaria e locações short e longstay (curta e longa duração), possibilitando ao turista mais facilidade, flexibilidade e uma maior opção na hora de escolher onde se hospedar. Entre os diferenciais, a STAY oferece serviços que a hotelaria tradicional não entrega, como por exemplo, quartos equipados como uma estrutura de mini cozinha com utensílios, eletrodomésticos, entre outros com o intuito de que o hóspede se sinta em casa.

“Esse estilo de hospedagem é vantajoso para quem loca os flats e apês e rentável para o proprietário do imóvel. Há muita demanda por esse tipo de estadia, que oferece comodidades semelhantes às dos hotéis e pousadas. Esse modelo novo em relação à locação tradicional diminui as chances de o imóvel ficar vazio; ao contrário: rentabiliza mais para o dono, se tornando um investimento seguro”, diz Vanessa, que também é head de hospitalidade, vendas e marketing da STAY.

Vanessa explica que a indústria hoteleira percebeu que existe uma necessidade no mercado: unir hotelaria e locação para um público que viaja constantemente a trabalho. “É uma parcela de pessoas que busca comodidade sem burocracia. Ela quer juntar o conforto do hotel com o aconchego do lar, já que passa muito tempo longe de casa”, frisa.

Para a head da STAY, essa opção de hospedagem veio para ficar e acaba por se tornar muito atrativa para o viajante de negócios. “Ele encontra algo bem estruturado, tanto em serviço, quanto em conveniência”, detalha.

Edição Rose Cecilia

Data de publicação desta Matéria 20-04-2023

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