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Foto: Divulgação Alexandra Mato - Assessoria de comunicação ABIH NAcional
O encontro, que se estendeu pela parte da tarde com visitas aos gabinetes dos senadores, teve como objetivo apresentar aos parlamentares a importância de alinhar o Brasil às boas práticas internacionais e promover a competitividade dos produtos turísticos brasileiros, propondo a substituição, na Reforma Tributária, da redação do art.279 do PLP 68/24 com a determinação da redução de 60% da alíquota de IBS/CBS para atividades de hotelaria, resorts, eventos e parques, o que para os setores envolvidos, a exemplo de outros países, impactará positivamente na balança comercial e na geração de empregos, promovendo também a inclusão social.
O ato contou com o apoio do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB); do Resorts Brasil; da Associação das Empresas de Parques de Diversões do Brasil (Adibra); do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (Sindepat) e da Brazilian Luxury Travel Association (BLTA).
Em sua fala, Manoel Linhares, presidente da ABIH Nacional destacou que um setor como o turismo, que impacta tantos segmentos geradores de empregos, precisa receber um tratamento específico e diferenciado na reforma tributária, com uma redução de 60% na alíquota paga atualmente. “Estamos falando de hotéis, parques temáticos, resorts e parques de diversões, enfim, estamos falando do turismo, um pilar fundamental da nossa economia, que muitas vezes é a base econômica de várias cidades. O setor representa cerca 8% do PIB do nosso país e gera cerca 6,5 milhões de empregos formais. Se quisermos manter nossa competitividade internacional, temos que olhar como fazem outros países. Entre aqueles que aplicam o Imposto sobre Valor Agregado (IVA), a carga tributária do setor hoteleiro fica em torno de 10%, enquanto no Brasil, ela está próxima a 20%”, afirmou o presidente da ABIH Nacional.
Foto: Divulgação Alexandra Mato - Assessoria de comunicação ABIH NAcional
Thiago Borges, vice-presidente da Resorts Brasil, reforçou a importância do tema e apresentou argumentos, mostrando que ao reduzir os impostos, o governo pode aumentar sua arrecadação. “A reforma tributária é fundamental para o futuro do nosso setor. Mais do que um benefício fiscal ou uma redução da alíquota, temos que nos posicionar como uma possibilidade de arrecadação cada vez maior, caso a gente consiga expandir a visitação de turistas internacionais ao nosso país. Vamos mostrar nosso potencial para os senadores e destacar como ele ficará reduzido se aumentarmos o custo para as empresas do setor de turismo. A conta é simples: 20% de 100, é 20, mas se você taxar 10% de 300, o total será 30”, explicou.
Sérgio Gaspar, vice-presidente da ABIH Nacional, ressaltou a união dos vários representantes do turismo brasileiro. “Todos os presidentes da ABIH estaduais e demais entidades são importantes para ajudar nesse processo de questionamentos sobre a reforma tributária, pois nossos interesses são convergentes com os resorts e parques, e por isso, precisamos estar juntos, trazendo cada vez mais empresários para levar nossas pautas aos parlamentares”, afirmou.
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