Eduardo Zorzanello, CEO do evento, celebrou o aumento da participação de produtores este ano (em 2023 foram 27 IGs presentes e agora serão 51) e ressaltou a importância do tema. 

“A gente passou a ficar apaixonado por tudo o que o tema representa, por tudo o que impacta, por tudo o que transforma. As IGs transformam vidas, transformam comunidades. Quando falamos sobre IGs é falar sobre arte, é falar sobre cultura, é falar sobre saberes, o fazer humano. Essa mistura entre os elementos naturais e a mão humana, que é algo único. Então nós hoje estamos muito, podem ter certeza disso, muito felizes em estarmos lidando com um evento completo, único, e que realmente tem um potencial gigantesco de crescimento”, celebrou.

A realização do evento, que se dá em um ano de dificuldades para todo o estado após as enchentes de maio no Rio Grande do Sul, foi celebrada como um ato de resistência e otimismo.“Nós nunca desistimos, não é verdade? Essa palavra não existe. A gente não desiste. A gente tem força. A gente é resiliente. O nosso olhar é sempre pro futuro. E aqui, hoje, a partir de hoje, no coração de Gramado, estamos unindo o Brasil de ponta a ponta”, disse Marta Rossi, CEO do evento, que é um dos primeiros eventos do setor a ser realizado depois da tragédia climática.

Autoridades de Gramado e do estado também participaram da solenidade. Claudia Mara Borges, Diretora de Turismo do Rio Grande do Sul também ressaltou o momento de retomada: “Estamos nos preparando para uma retomada incrível após a reabertura do aeroporto, mas a gente ficou nesse momento recolhidos, trabalhando, aprendendo, planejando, ressignificando, para que vocês voltem para cá ainda mais encantados e que saiam daqui sempre querendo retornar numa nova estação, com novos sabores, com novos aromas. Vamos aproveitar aqui, sair da caixa, pensar, produzir, planejar e inovar”. 

O Connection Terroirs do Brasil, que segue até sábado, é realizado pela Rossi e Zorzanello com correalização do Sebrae, grande apoiador de produtores na certificação de origem. 

Gustavo Rech, Gerente do Sebrae na Região da Serra Gaúcha destacou a relevância do evento para o desenvolvimento econômico e turístico de comunidades e destinos. “O Connection traduz um sentimento de valorização dos nossos produtos, mas principalmente da nossa história, das nossas experiências, que faz com que as pessoas que nos visitem, que elas consigam experimentar um pouquinho daquilo que nós temos de melhor. Os produtos de origem são um dos pilares com que o turismo se coloca. Muitas vezes, é por causa deles que existe turismo naquela região e, com certeza, esse sentimento vem valorizar essa possibilidade. É uma honra para o Sebrae poder fazer parte desse evento e que a gente possa juntos mostrar aquilo que a gente tem de melhor para todos que vieram visitar. Nós temos um papel importante de poder valorizar, mostrar e cada vez mais incentivar, que nós possamos criar novos eventos ou novas oportunidades de desenvolvimento para o nosso estado e para o nosso país”, ressaltou. 

Com apresentações da Orquestra Jovem de Gramado e do músico Pepeu Gonçalves, a cerimônia concedeu ainda um troféu de participação a 32 Indicações Geográficas que estão participando do evento pela primeira vez. A noite foi encerrada com um coquetel com produtos de Origem e Indicação Geográfica oferecido pelos Terroirs do Sul do Brasil com o apoio do SENAC-RS. 

Cachaça de Luiz Alves (SC) recebeu certificado de Denominação de Origem durante solenidade

Uma das mais recentes Indicações Geográficas brasileiras, a Cachaça de Luiz Alves, em Santa Catarina, recebeu seu certificado oficial de Denominação de Origem durante a cerimônia de abertura do Connection Terroirs do Brasil 2024. Renato Campos Carvalho, Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Santa Catarina recebeu o certificado em nome dos produtores de IG. 

Júlio César Moreira, presidente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), celebrou mais essa certificação concedida pela entidade. “Através da concessão desse registro pelo INPI estamos fortalecendo ainda mais o desenvolvimento econômico e social do nosso povo, utilizando-se de uma ferramenta: a Indicação Geográfica, que efetivamente traz benefício econômico e social a curto prazo para as comunidades envolvidas e é um elemento que efetivamente funciona como disseminador e uso do correto entendimento da propriedade industrial no Brasil”, afirmou.

Uma peculiaridade na fabricação da Cachaça de Luiz Alves é o uso do melado como matéria-prima da fermentação, no lugar do caldo de cana fresco. Além disso, são utilizadas leveduras nativas, que não existem em outro lugar do Brasil, em vez das industrializadas. Em Luiz Alves, a utilização de leveduras locais proporciona uma fermentação de baixa velocidade, que produz álcoois de qualidade elevada, quando comparados àqueles obtidos de fermentos industrializados. As leveduras são fatores naturais que trazem complexidade, harmonia, persistência e equilíbrio sensorial à bebida produzida em Luiz Alves. Cepas de leveduras únicas de cada um dos alambiques da região podem conferir também aromas e sabores singulares ao produto, trazendo notas de amêndoas, mel, café e traços minerais.

*Com informações da Agência Gov

Uma das mais recentes Indicações Geográficas brasileiras, a Cachaça de Luiz Alves, em Santa Catarina, recebeu seu certificado oficial de Denominação de Origem durante a cerimônia de abertura do Connection Terroirs do Brasil 2024. Renato Campos Carvalho, Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Santa Catarina recebeu o certificado em nome dos produtores de IG. 

Júlio César Moreira, presidente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), celebrou mais essa certificação concedida pela entidade. “Através da concessão desse registro pelo INPI estamos fortalecendo ainda mais o desenvolvimento econômico e social do nosso povo, utilizando-se de uma ferramenta: a Indicação Geográfica, que efetivamente traz benefício econômico e social a curto prazo para as comunidades envolvidas e é um elemento que efetivamente funciona como disseminador e uso do correto entendimento da propriedade industrial no Brasil”, afirmou.

Uma peculiaridade na fabricação da Cachaça de Luiz Alves é o uso do melado como matéria-prima da fermentação, no lugar do caldo de cana fresco. Além disso, são utilizadas leveduras nativas, que não existem em outro lugar do Brasil, em vez das industrializadas. Em Luiz Alves, a utilização de leveduras locais proporciona uma fermentação de baixa velocidade, que produz álcoois de qualidade elevada, quando comparados àqueles obtidos de fermentos industrializados. As leveduras são fatores naturais que trazem complexidade, harmonia, persistência e equilíbrio sensorial à bebida produzida em Luiz Alves. Cepas de leveduras únicas de cada um dos alambiques da região podem conferir também aromas e sabores singulares ao produto, trazendo notas de amêndoas, mel, café e traços minerais.

*Com informações da Agência Gov

INPI lança Diretório Nacional de Combate à Falsificação de Indicação Geográfica

Na manhã desta quinta-feira (29), o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) fez o pré-lançamento do Diretório Nacional de Combate à Falsificação de Indicação Geográfica, uma ferramenta para combater a pirataria aos produtos de origem certificados. Na plataforma que fica dentro do site do INPI (www.gov.br/inpi), os produtores poderão registrar informações diversas de seus produtos, como principais  características, descrição de embalagens, rotas utilizadas. 

Maria Isabel de Toledo Andrade Cunha, chefe do Escritório Regional Sul do INPI, disse que “o Diretório será um suporte aos agentes públicos de fiscalização que combatem as falsificações, será o canal, como um banco de dados para as verificações”, explicou.

Júlio César Moreira, presidente do INPI, antecipou o anúncio oficial na noite de abertura, quinta-feira. “É mais um passo do instituto em direção ao aumento da segurança jurídica e da facilitação do comércio e dos negócios entre os diferentes atores envolvidos. Com isso, nós estaremos disponibilizando aos usuários dos sistemas de IG no Brasil a possibilidade de se cadastrar através do site do Instituto em colocar as informações que efetivamente sirvam para combater a pirataria e a contrafação dessa área. Entendemos com a adição ao Diretório de Combate às Falsificações de Máquinas que estamos dando mais um passo para aumentarmos a segurança jurídica do uso da propriedade industrial no país e aumentar para a inseminação e a cultura desse sistema entre o nosso povo”, explicou.

Rodada de negócios acontece hoje às 14h na Alameda Terroirs

Hoje, às 14h, acontece a Rodada de Negócios na Alameda Terroirs. Na oportunidade, empresários de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul poderão conversar e negociar diretamente com os produtores presentes no evento. Serão cerca de 20 compradores interessados em novos negócios e ampliação de relacionamento. A atividade é destinada a compradores inscritos previamente.

Alameda Terroirs terá nove sessões de autógrafos até sábado

De hoje até sábado, a Alameda Terroirs recebe nove sessões de autógrafos de títulos com assuntos relacionados ao tema do evento. Nesta quinta-feira, às 15h30, o Professor Rogério Ruschel assina o livro “O valor global do produto local: a identidade territorial como estratégia de marketing” e Paulo Geremia autografa o livro “Di Paolo 30 anos: Alegria à vontade. Dalla Serra Gaúcha al Brasile e al Mondo!”, que conta a história da rede de comida italiana Di Paolo.  Às 16h30, o fotógrafo gaúcho Leonid Streliaev estará com seus últimos lançamentos para autografar. 

Para saber a lista completa de livros, autores e horários, confira abaixo a programação. 

Turismo, inovação e territorialidade em pauta nos painéis desta quinta

O primeiro dia do Palco de Conteúdo foi movimentado com 10 palestras de especialistas que abordaram temas como turismo, inovação e territorialidade.

Higor Freitas, gerente executivo da Associação dos Produtores de Queijo Canastra APROCAN e Hulda Oliveira, coordenadora de negócios da Base Tecnológica e PI do Sebrae Nacional, foram os primeiros a subir ao palco do Palácio dos Festivais.

Em sua apresentação, Freitas explicou como é feita a produção dos Queijos da Canastra, a importância da proteção dos produtos de origem e da valorização da região em que estão inseridos. Além disso, deixou a reflexão de que um modelo de negócios bem estruturado incentiva os jovens a continuarem os negócios mantidos por seus familiares. 

Ontem alguém comentou aqui no palco do Connection que inovação também é resgatar a tradição, resgatar o que as nossas avós faziam, e para isso a gente precisa ter recurso, precisa ter condição, e é em busca disso que a gente está. Tudo isso para garantir que as novas gerações consigam viver nesse modelo que a gente tem tentado criar”, comenta Higor Freitas.