Notícias

Maestro Giancarlo Guerrero retorna à Sala São Paulo para programa dedicado à música francesa
De quinta-feira (25/jul) a sábado (27/jul), Orquestra e Coro convidam novamente o regente costa-riquenho, desta vez para programa com música francesa do início do século XX; concerto da sexta (26/jul) será transmitido ao vivo no YouTube da Osesp.

Foto: Beatriz de Paula. Osesp na Sala São Paulo

O ano de 2024 marca as celebrações dos 70 anos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp, além dos 30 anos de atividades do Coro da Osesp e dos 25 anos da Sala São Paulo – a casa da Osesp, dos Coros e de seus Programas Educacionais, inaugurada em 1999 no edifício onde antes funcionava a Estrada de Ferro Sorocabana.

Nesta semana, entre quinta-feira (25/jul) e sábado (27/jul), Orquestra e Coro recebem Giancarlo Guerrero, um dos regentes que mais colaboraram com a Osesp em anos recentes, para um programa dedicado à música francesa do início do século XX.

Em Um certo olhar: França, o público ouvirá o talento de Maurice Ravel como orquestrador, em Alborada del gracioso e Ma Mère l Oye Mamãe Gansa, e o Réquiem de Maurice Duruflé, obra que busca traduzir os sentimentos humanos diante do mistério da finitude. A performance de sexta 26/jul terá transmissão ao vivo no YouTube da Osesp.

Sobre o programa
A Espanha sempre foi uma fonte de inspiração para Maurice Ravel 1875-1937. A versão orquestral de Alborada del gracioso, originalmente um dos cinco movimentos da obra para piano Miroirs Espelhos, é de 1918, fruto de uma encomenda da companhia Ballets Russes de Diaghilev, que estava interessado em montar um balé sobre temas espanhóis. Se o virtuosismo pianístico dos Miroirs assinalou um passo adiante nas explorações harmônicas e rítmicas propostas por Ravel, a versão orquestral desse movimento em particular reitera seu talento ímpar como orquestrador.

Ravel nunca se casou, mas adorava crianças. E foi para os filhos Mimie e Jean de um casal de amigo Ida e Cyprian Godebsky, que Ravel escreveu a Suíte Mamãe Gansa para piano a quatro mãos em 1908, depois de pegá-los folheando uma versão ilustrada do livro de contos de fadas de Charles Perrault. Como a obra deveria ser interpretada por crianças, Ravel resolveu simplificar o estilo e a escrita com a intenção de despertar a poesia da infância.

Dentro da tradição cultural ocidental, o réquiem é um gênero musical destinado a homenagear os mortos. O Réquiem de Maurice Duruflé 1902-1986 tem suas origens em uma das épocas mais difíceis para os franceses, o período da ocupação nazista. Em maio de 1941, o regime colaboracionista de Vichy instituiu um concurso de composição musical, oferecendo dinheiro para as melhores obras. Interessado na premiação, Duruflé imaginou compor um poema sinfônico, optando depois por um réquiem, no qual ainda trabalhava quando Vichy caiu, em agosto de 1944. Com o fim da guerra, seu editor lhe cobrou o término da obra, e Duruflé, que trabalhava em uma suíte para órgão baseada em temas do canto gregoriano, incorporou tais ideias ao projeto anterior, criando uma partitura peculiar ao mesclar o antigo e o novo. O Réquiem, em sua versão original para órgão, orquestra, solistas e coro, foi completado em setembro de 1947 e dedicado à memória de seu pai, apesar de seus biógrafos acreditarem que também haja uma homenagem velada aos franceses mortos na Segunda Guerra Mundial.


Foto: Isadora Vitti. Osesp com Giancarlo Guerrero

Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp
A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp é um dos grupos sinfônicos mais expressivos da América Latina. Com 13 turnês internacionais e quatro turnês nacionais realizadas, mais de uma centena de álbuns gravados e uma média de 120 apresentações por temporada, a Osesp vem alterando a paisagem musical do país e pavimentando uma sólida trajetória dentro e fora do Brasil, obtendo o reconhecimento de revistas especializadas como Gramophone e Diapason, e relevantes prêmios, como o Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Clássica de 2007. A Orquestra se destacou ao participar de três dos mais importantes festivais de verão europeus, em 2016, ao se tornar a primeira orquestra profissional latino-americana a se apresentar em turnê pela China, em 2019, e ao estrear em 2022, no Carnegie Hall, em Nova York, apresentando um concerto na série oficial de assinatura da casa e o elogiado espetáculo Floresta Villa-Lobos. Desde 2020, Thierry Fischer ocupa os cargos de Diretor Musical e Regente Titular, antes ocupados por Marin Alsop 2012-19, Yan Pascal Tortelier 2010-11, John Neschling 1997-2009, Eleazar de Carvalho 1973-96, Bruno Roccella 1963-67 e Souza Lima 1953. Mais que uma orquestra, a Osesp é também uma iniciativa cultural original e tentacular que abrange diversos corpos artísticos e projetos sociais e de formação, como os Coros Sinfônico, Juvenil e Infantil, a Academia de Música, o Selo Digital, a Editora da Osesp e o Descubra a Orquestra. Fundada oficialmente em 1954, a Orquestra passou por radical reestruturação entre 1997 e 1999 e, desde 2005, é gerida pela Fundação Osesp.

Coro da Osesp
O Coro da Osesp, além de sua versátil e sólida atuação sinfônica e de seu repertório histórica e estilisticamente abrangente, enfatiza em seu trabalho a interpretação, o registro e a difusão da música dos séculos XX e XXI e de compositores brasileiros. Destacam-se em sua ampla discografia os álbuns Canções do Brasil Biscoito Fino, 2010, Aylton Escobar: Obras para Coro Selo Digital Osesp, 2013) e Heitor Villa-Lobos: Choral Transcriptions Naxos, 2019. Em sua primeira turnê internacional, em 2006, apresentou-se para o rei da Espanha, Filipe VI, em Oviedo, na entrega do 25º Prêmio da Fundação Príncipe de Astúrias. Em 2020, cantou, sob a batuta de Marin Alsop, no Concerto de Abertura do Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça, feito repetido em 2021, quando participou de um filme virtual que trazia também Yo-Yo Ma e outros artistas e grupos de sete países. Junto à Osesp, estreou no Carnegie Hall, em Nova York, em 2022, se apresentando na série oficial de assinatura da casa e integrando o elogiado espetáculo Floresta Villa-Lobos. Fundado em 1994 como Coro Sinfônico do Estado de São Paulo, por Aylton Escobar, foi integrado à Osesp em 2000, passando a se chamar Coro da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Entre 1995 e 2015, teve Naomi Munakata como coordenadora e regente, funções que, entre 2017 e 2019, foram desempenhadas por Valentina Peleggi, que contou com a colaboração de William Coelho como maestro preparador, posição que ele ainda ocupa

Coro da Osesp
O Coro da Osesp, além de sua versátil e sólida atuação sinfônica e de seu repertório histórica e estilisticamente abrangente, enfatiza em seu trabalho a interpretação, o registro e a difusão da música dos séculos XX e XXI e de compositores brasileiros. Destacam-se em sua ampla discografia os álbuns Canções do Brasil Biscoito Fino, 2010, Aylton Escobar: Obras para Coro Selo Digital Osesp, 2013) e Heitor Villa-Lobos: Choral Transcriptions Naxos, 2019. Em sua primeira turnê internacional, em 2006, apresentou-se para o rei da Espanha, Filipe VI, em Oviedo, na entrega do 25º Prêmio da Fundação Príncipe de Astúrias. Em 2020, cantou, sob a batuta de Marin Alsop, no Concerto de Abertura do Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça, feito repetido em 2021, quando participou de um filme virtual que trazia também Yo-Yo Ma e outros artistas e grupos de sete países. Junto à Osesp, estreou no Carnegie Hall, em Nova York, em 2022, se apresentando na série oficial de assinatura da casa e integrando o elogiado espetáculo Floresta Villa-Lobos. Fundado em 1994 como Coro Sinfônico do Estado de São Paulo, por Aylton Escobar, foi integrado à Osesp em 2000, passando a se chamar Coro da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Entre 1995 e 2015, teve Naomi Munakata como coordenadora e regente, funções que, entre 2017 e 2019, foram desempenhadas por Valentina Peleggi, que contou com a colaboração de William Coelho como maestro preparador, posição que ele ainda ocupa.


Foto: Kurt Heinecke. Giancarlo Guerrero

PROGRAMA

UM CERTO OLHAR: FRANÇA

ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – OSESP
CORO DA OSESP
GIANCARLO GUERRERO 
regente
Maurice RAVEL
Alborada del gracioso
Ma Mère l Oye Mamãe Gansa
Maurice DURUFLÉ | Réquiem, Op. 

SERVIÇO

25 de julho, quinta-feira, 20h30
26 de julho, sexta-feira, 20h30 – Concerto Digital
27 de julho, sábado, 16h30
Endereço: Sala São Paulo - Praça Júlio Prestes, 16
Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares 
Recomendação etária: 07 anos
Ingressos: Entre R$ 39,60 e R$ 271,00 valores inteiros
Bilheteria INTI: neste link
(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h.
Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners.
Estacionamento: R$ 28,00 noturno e sábado à tarde e R$ 16,00 (sábado e domingo de manhã)  600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos.
Estudantes, pessoas acima dos 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda com idade de 15 a 29 anos, pessoas com deficiências e um acompanhante e servidores da educação (servidores do quadro de apoio – funcionários da secretaria e operacionais – e especialistas da Educação – coordenadores pedagógicos, diretores e supervisores – da rede pública, estadual e municipal) têm desconto de 50% nos ingressos para os concertos da Temporada Osesp na Sala São Paulo, mediante comprovação.

A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.

Edição Rose Cecilia

Data de publicação desta Matéria 23-07-2024
Regulamento das Notícias


PARCEIROS

Contatos

São Paulo/SP
Rua Martins Fontes, 364 - SALA 904
Centro - CEP: 01050-000
+55 (11) 99679-7756

contato@guiadoturismobrasil.com
© Copyright 2024 - Guia do Turismo Brasil | Todos os direitos reservados. Desenvolvido por: APLICARI