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Itália lidera número de cidadanias com mais de 213 mil novos estrangeiros
Segundo Eurostat, país representa 22% do total entre a União Europeia; especialista destaca os principais benefícios do passaporte vermelho

Foto: Divulgação/ Shutterstock

De acordo com dados recentes do Eurostat, instituto de pesquisas europeu, a Itália liderou a União Europeia em termos de concessão de cidadania para estrangeiros que residem em seu território. O País viu um aumento significativo com 213,7 mil novos cidadãos italianos, representando 22% do total da UE, segundo a última análise de 2022. 

Todo bloco da União Europeia registrou 989 mil novos cidadãos, marcando um aumento de 20% em relação ao ano anterior. Ainda com base nos dados do instituto, a Itália se destacou por ter o maior número de novos residentes, com um acréscimo de 92 mil em comparação ao ano de 2021. 

O especialista em cidadania italiana e CEO da Trastevere Cidadania, Eduardo Velloso, conta que existem cerca de 30 milhões de brasileiros descendentes de italianos, o que representa 15% de toda população, e cada vez mais, estão indo atrás desse direito para usufruir de inúmeros benefícios após aquisição da dupla cidadania. 

“A nova geração de italianos, atualmente é composta pela quarta ou quinta linhagem de seus descendentes, e os mesmos estão em busca de resgatar suas raízes e direitos por meio da cultura e cidadania italiana, como um trabalho no exterior, estudos, além da qualidade de vida”, pontua o CEO.

Além disso, Eduardo lembra que a Itália ocupa a 34ª posição entre os países mais seguros do mundo, de acordo com a Global Peace Index (GPI), de 2023, figurando entre os líderes da Europa em quesitos como segurança pública e baixos índices de criminalidade. 

“Por outro lado, a Itália ainda é um país de economia forte e diversificada, apresentando um PIB (Produto Interno Bruto) em crescimento a cada ano. O que conta muito para uma pessoa que queira, por exemplo, investir em algum negócio em um dos países da União Europeia”, ressalta Velloso. 

Eduardo quer dizer que cidadãos italianos têm acesso sem visto e livre circulação e residência a 194 países da UE, tendo direito de trabalhar e estudar nessas regiões, além do direito ao acesso de serviços de saúde e educação, direito de voto nas eleições e facilidade na aposentadoria. 

“Eu sempre costumo dizer que nunca sabemos o dia de amanhã. Nunca sabemos se vamos precisar viajar para outro país, para estudo, trabalho ou até uma oportunidade de passeio. Esse passaporte significa viajar quase sem esforço para milhares de países”, finaliza o CEO da Trastevere.

Edição Rose Cecilia

Data de publicação desta Matéria 12-03-2024
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